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Editorial – Saúde é o que interessa

Sem profissionais especializados, soa difícil o prognóstico de êxitos ao tratar enfermidades, a verificar na falta de assistência reclamada por milhares de soropositivos atendidos na rede municipal de saúde.
Reportagem veiculada na edição de ontem de A TARDE dá bem uma representação o mais fidedigna do cenário enfrentado pelos enfermos, na rota de uma aproximação confiável da chamada “realidade”.
Sabendo-se o “real” como inalcançável, mas seus aspectos, sim, possíveis de perceber, ficou o registro do reconhecimento de quem sofre com preconceito e falta de estrutura mínima, servindo, assim de um instrumento de denúncia viva.
Referendam cada vírgula publicada as equipes de ativistas experientes na defesa deste público inicialmente invisibilizado, nos primeiros anos do HIV, nos anos 1980, sob ataque de preconceitos até agora.
Pacientes de Salvador e familiares têm apenas três locais para tentarem salvar vidas, entre os quais o centro Marymar Novais, na avenida Dendezeiros; o São Francisco, no bairro de Nazaré; e uma unidade na Liberdade.
A ativista Ton Shüber, uma das principais líderes do segmento, disse de seu desapontamento em relação a autoridade soteropolitana, pois a narrativa do gestor ficou só em vãs palavras.
À medida da expansão do vírus, elevam-se em proporção similar os sentimentos de vergonha devido aos estigmas associados aos riscos de contágio.
Uma opção paliativa seria a contratação de médicos exclusivos para cada portador, uma utopia, mas sempre uma meta a seguir, em antagonismo à distopia de verificarem-se exames clínicos sem a devida eira.
Comparável a uma bomba desarmada, mas prestes a detonar-se, em caso de crise de metabolismo, a moléstia é muito recente na história da humanidade, tendo surgido há pouco mais de 40 anos, por isso pede toda atenção.
Embora alta a probabilidade de êxito do medicamento ministrado, conhecido popularmente por “coquetel”, ainda se pode admitir a ocorrência de surpresas, daí a importância da luta por acompanhamento.
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