• https://www.vakinha.com.br/vaquinha/sos-chuvas-rs-doe-para-o-rio-grande-do-sul

      New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Orgulho LGBTQIAPN+: atriz trans que mora no Acre fala de participação em série ‘Histórias Impossíveis’


Morando no Acre desde 2019, Kika Sena interpreta Kátia, mulher trans que vive com Lena, uma mulher cis, no episódio ‘Sísmica’ da série ‘Histórias Impossíveis’ do especial Falas de Orgulho. Kika Sena vive Kátia na série Histórias Impossível do especial Falas de Orgulho
Globo/Manoella Mello
“Às vezes, focamos muito na violência que as pessoas LGBTQIAPN+ sofrem, mas temos que falar também sobre amor e achei muito importante que nesse episódio falamos muito mais sobre amor do que sobre a violência. É inevitável falar de violência, mas o Brasil inteiro ver você falar sobre duas mulheres se amando é muito importante”.
É assim que a atriz trans Kika Sena descreve a importância do 3⁰ episódio da série Histórias Impossíveis do especial Falas de Orgulho. Exibido na Tela Quente, na Rede Globo, na última segunda-feira, (26), o episódio conta a história de amor de Kátia, uma mulher trans, e Lena, uma mulher cis, em meio a uma especulação imobiliária no bairro onde moram e alguns mistérios que rondam a casa que Lena herdou da avó.
LEIA TAMBÉM:
Atriz Kika Sena, contou sobre sua participação no ‘Falas de Orgulho’ e sua vivência no Acre
Noites Alienígenas: diretor de filme acreano participa do Festival de Cannes, na França
Kika Sena é natural de Marechal Deodoro, em Alagoas (AL), mas se apaixonou pelo Acre em 2019, quando veio gravar o filme Noites Alienígenas, e não quis mais ir embora. Ela mora na capital Rio Branco, é casada com uma mulher e tem um filho.
Kika Sena vive Kátia, mulher trans que vive com Lena, uma mulher cis
Reprodução
Na série, Kika vive Kátia. Ao g1, a atriz contou sobre a importância do episódio ‘Sísmica’ ser exibido na TV aberta durante o mês do Orgulho LGBTQIAPN+. “É o primeiro casal lésbico entre uma mulher cis e uma mulher trans na TV aberta. Isso mostra um pouco da realidade brasileira também, que é formada por mulheres trans que se apaixonam por outras mulheres e a gente esquece, muitas das vezes, do amor desses grupos”, destaca.
Assim como na série, Kika também é casada com uma mulher cis na vida real. Ela diz que a produção a fez se sentir representada e espera mais narrativas com a temática na TV, nas séries e em filmes.
“Precisamos nos ver representadas, precisamos ver que aquele é um espaço que conta nossa história. Sou casada com uma mulher, tenho um filho e para mim é super importante poder ver que narrativas como a minha estão sendo contadas na TV também”, celebra.
Carreira
O amor pelo cinema e a arte começou no período escolar de Kika Sena. Ela participou de um grupo de teatro do colégio, se apaixonou e decidiu ser atriz quando terminasse a escola. Com a paixão pelo teatro, decidiu cursar artes cênicas na Universidade de Brasília. Ela se formou em 2018.
Foi nesse ano que surgiu o teste para encontrar uma atriz trans para o filme Paloma, do diretor Marcelo Gomes. Kika fez o teste e ganhou o papel principal. O longa conta a história de uma mulher trans que trabalha como agricultora no sertão de Pernambuco e sonha em casar na igreja, mas é impedida pelo padre. Persistente, Paloma vai em busca do seu sonho.
O filme estreou no cinema em 2022. “Tive muita sorte, sou uma pessoa de muita sorte no cinema. Sempre encontro pessoas muito generosas, é muito bom você ser uma atriz que está se inserindo no cinema e encontra pessoas generosas. Minha formação, com certeza, ajudou bastante. Cinema e teatro não são coisas que fazemos só. Precisa muito das outras pessoas”, confessa.
Atriz alagoana viveu Paloma no cinema, uma mulher trans que sonha em casar na igreja
Reprodução
A produção cinematográfica ganhou diversos prêmios internacionais e nacionais, entre eles o de melhor longa da mostra competitiva Première Brasil do Festival do Rio de 2022, prêmio Félix de melhor filme brasileiro, categoria que enaltece as produções de temáticas LGBTQIAPN+, entre outros.
Kika recebeu ainda o troféu redentor de melhor atriz no Festival do Rio pelo personagem. Depois, em 2019, vim fazer o filme Noites Alienígenas, me apaixonei pelo Acre e estou morando aqui por conta dessa conexão que tive”, diz.
A atriz acredita que o destaque e todo sucesso do filme Paloma ajudaram ela a conseguir o papel na série global. “Gerou uma visibilidade do meu trabalho, as pessoas começaram a me convidar para fazer testes, então, tive acesso à série por conta de um teste que a Letícia Naveira, que é a produtora de elenco da série, me convidou.
Reveja os telejornais do Acre

Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • New Page 1