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Bolsonaro e Tarcísio falaram após treta na reforma tributária; ex-presidente ‘ficou constrangido’ e ‘sabe que errou’

A interlocutores, governador de SP diz que ex-presidente sabia que ele não seria “radical” para não virar “PSOL da direita”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltaram a se falar após a treta na quinta (6), durante uma reunião do PL sobre a reforma tributária, que vai mudar a forma de cobrança de impostos.
No encontro, Tarcísio tentava argumentar a favor da reforma, enquanto Bolsonaro pressionava os parlamentares a se manifestarem pelo adiamento da votação ou votarem contra a proposta (veja no vídeo abaixo).
A reforma acabou aprovada por 382votos a 118 no primeiro turno e 375 a 113 no segundo.
Embora tenha votado majoritariamente contra, PL deu 20 votos a favor no primeiro turno e 18 no segundo, evidenciando o fracasso do ex-presidente – que tenta pilotar da oposição ao governo Lula – em ter liderança dentro de sua própria legenda.
Tarcísio, por seu lado, recebeu elogios do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e agradecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
Segundo o blog apurou, Bolsonaro tentou encontrar com Tarcísio ainda na tarde de quinta, antes da votação, mas não conseguiu.
Na manhã desta sexta, os dois falaram por telefone. Segundo interlocutores do governador, a ligação deixou evidente que Bolsonaro “sabe que errou” e “ficou constrangido”. Não chegou a pedir desculpas, mas pediu que os dois olhassem para frente e disse que o mal-estar “vai passar” .
Segundo o blog apurou, Tarcísio deixou claro que o episódio não deixou rusgas, que continua agradecido ao ex-presidente – por quem diz ter um amor de família -, mas lembra que não é refém de Bolsonaro, e que não vai adotar uma postura radical.
O governador tem dito a interlocutores não ser possível fazer “oposição sistemática”, pois ficaria “sem credibilidade” e se tornaria um “Psol da direita”.
Tarcísio tem repetido a interlocutores que a eleição de 2026 ainda está distante e que não quer protagonismo nessa disputa – embora seja uma das apostas da direita.
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