Final da Copa do Mundo feminina: entenda trajetórias de Espanha e Inglaterra até a final do campeonato

Neste sábado (19), a Suécia venceu a Austrália na decisão pelo terceiro lugar. Inglaterra e Espanha se enfrentam na final da Copa do Mundo feminina
Na Copa do Mundo feminina, a Suécia venceu a Austrália na decisão pelo terceiro lugar.
Blackstenius foi derrubada na área. Pênalti para a Suécia. Rolfo bateu e fez um a zero. No segundo tempo, Blackstenius tocou para Asllani chutar forte, no canto. Dois a zero para a Suécia, terceira colocada da Copa do Mundo.
A torcida da Austrália, onde acontece a competição, aplaudiu muito a seleção pelo quarto lugar, a melhor campanha da história do país.
Copa do Mundo feminina
E neste domingo (20) tem a grande final da Copa, entre Espanha e Inglaterra. Duas seleções da Europa, com técnicos que vivem momentos bem diferentes.
Elas seguem ordens táticas, técnicas, mas as palavras motivacionais do treinador da Espanha ficam ao vento. Há cerca de um ano, 15 jogadoras da seleção publicaram um carta pedindo a demissão do técnico Jorge Vilda por problemas de relacionamento e maus resultados. A Federação Espanhola decidiu mantê-lo no cargo.
Hoje, só três das 15 atletas estão na Copa do Mundo. Às vésperas do jogo mais importante da história da Seleção, a zagueira Paredes – que no ano passado não assinou a carta, mas apoiou publicamente – e Jorge Vilda sentaram lado a lado; sem qualquer interação.
Quando questionado sobre a crise, o treinador apenas disse: “Próxima pergunta.” Mesmo com o clima assim, a Espanha chegou à final da Copa feminina pela primeira vez.
E com o melhor ataque da competição, 17 gols. Salma Paralluelo fez dois e disse que essa crise com o treinador faz parte do passado. Todas elas tão concentradas no objetivo de conquistar o título inédito pra Espanha.
Mesmo após três temporadas à frente do time, a técnica da Inglaterra segue em lua de mel com as jogadoras. Ainda mais depois do título inédito da Eurocopa no ano passado. A holandesa Sarina Wiegman é daquelas chefes que acreditam na força das relações humanas pra alcançar os melhores resultados.
A treinadora da Inglaterra acha que o ideal é se conectar com as pessoas, e é isso o que ela tenta fazer. Mas é preciso ter conhecimento físico, tático e técnico do jogo também. Isso tem a ver com quem você quer ser como pessoa.
Desse jeito, Sarina Wiegman conseguiu reconstruir um time que chegou à Copa sem três titulares absolutas por causa de lesões.
No meio do Mundial, ainda perdeu Lauren James, suspensa por duas partidas por causa de uma expulsão. A jogadora já está liberada pra entrar em campo amanhã.
E o time da Inglaterra está seguro de que a melhor treinadora do mundo nas duas últimas temporadas vai decidir qual é a melhor escalação para a final.
A capitã da Inglaterra disse que concorda com Sarina. Que o quanto melhor se dá fora de campo, melhor vai ser lá dentro. Você transmite isso pro campo e o resultado a Inglaterra tem mostrado.