Exposição sobre os 50 anos do celular entra em cartaz nesta terça

— O objetivo é fazer as pessoas olharem para a história do celular nesses 50 anos, os avanços dessa tecnologia e o impacto disso. Vamos trazer também depoimentos de pessoas influentes em diferentes áreas — como a educação, representada pelo historiador Leandro Karnal —, para mostrar visões distintas. Para, assim, o público refletir sobre que relação quer ter com o celular para o amanhã. — conta Colker.

Para reconstruir essa história, a mostra foi montada com totens interativos e, ao contrário do esperado, a escolha curatorial foi por estimular o uso do celular pessoal apenas no final. A exposição começa com um túnel que remete a um buraco negro, em que o visitante será levado ao início desta história. As alas representam as cinco gerações do celular. Na primeira delas, está o protótipo original do primeiro celular, DynaTAC 8000X, que pesava mais de 1 kg e custava US$ 5 mil. Seguindo o curso da mostra, as demais trazem explicações das grandes transformações de cada uma das fases.

— Na primeira geração, o celular era muito caro, então só a elite tinha acesso. A segunda já populariza e o sistema passa a ser digital. Chega a possibilidade de mandar SMS, acrescentando um outro tipo de linguagem: além da fala, o texto. Na terceira, chegaram os smartphones, que trouxeram múltiplas funções. A quarta impulsiona o celular a ser uma extensão do nosso corpo e começamos a falar da importância do controle de tempo de uso. E a quinta estamos adentrando, ainda não sabemos ao certo o que virá. Por isso, a importância de entender os caminhos e refletir como cada um quer viver essas transformações — explica o curador.