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Morro dos Cavalos: sobrevoo mostra áreas alagadas e filas quilométricas

Um sobrevoo realizado nesta quarta-feira (17) pela equipe de reportagem do Grupo ND na região do Morro dos Cavalos, em Palhoça, mostrou como estão as áreas que ficam às margens da BR-101: alagadas.


Algumas áreas às margens da BR-101 ficaram alagadas após seis dias de chuva – Vídeo: Arliss Amaro/ND

Segundo a Defesa Civil, nas últimas 90 horas, mais de 200 milímetros de chuva foram registrados na Grande Florianópolis. Além de alagar diversas localidades, o solo encharcado deslizou, como foi o caso do Morro dos Cavalos.

O deslizamento fez com que a BR-101 fosse bloqueada no sentido norte e sul por mais de 50 horas. A liberação foi possível somente na manhã de terça (16). No entanto, a rodovia ainda passa por manutenções.

Congestionamento no Morro dos Cavalos

Na manhã desta quarta-feira, o sentido norte da BR-101 registrava pelo menos 40 quilômetros de filas. Alguns motoristas encaravam até 12 horas de espera para chegar até seu destino, como o representante comercial Rodrigo Augusto.

Carros na br-101 durante sobrevoo na região do Morro dos Cavalos

Durante a tarde, o sentido norte da BR-101 ainda registrava longas filas na região do Morro dos Cavalos – Foto: Vitor Miranda/ND

“Saí de Laguna à 1h15 da manhã, fiquei trancado em Garopaba quase até às 6h. Tô indo pra Rio do Sul e a expectativa é chegar bem”, disse.

Trânsito intenso durante sobrevoo

No fim da tarde, as filas ainda se estendiam por quilômetros. A Arteris Litoral Sul, concessionária responsável pela rodovia federal, realizava manutenções em uma das faixas no sentido norte.

O acumulado de água que desceu das encostas da região prejudicou o asfalto em algumas partes. Após o sobrevoo, às 17h25, as duas pistas já estavam liberadas, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Pista voltará a ser interditada

Até sexta-feira (20), a BR-101, em Paulo Lopes, vai passar por obras de manutenção. E para não ser totalmente interditada, a partir das 19h até às 6h da manhã ocorrerá uma reversão de faixa. Os motoristas devem ficar atentos às sinalizações.

A Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga de SC) aponta uma preocupação com as consequências que as horas de congestionamento podem trazer para o Estado.

“Se acontece um grande acidente neste trecho, o Sul fica isolado. Não só a parte econômica, mas também a social, hospitais, saúde, alimentação. É necessário construir urgentemente um plano, uma rota alternativa”, ressalta o vice-presidente da federação, Riberto Lima.

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