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Após três anos de perdas, setor aéreo deve voltar a lucrar em 2023 e 2024

Depois de três anos no vermelho por causa da pandemia, a indústria aérea voltou a ter perspectivas mais favoráveis aos seus resultados. Em 2023, o setor deverá fechar pela primeira vez no azul desde 2019, com um lucro líquido de US$ 23,3 bilhões (margem de 2,6%), revertendo o movimento de perdas em 2022, 2021 e 2020 – este último foi o mais desafiador da indústria, quando o prejuízo totalizou US$ 137,7 bilhões, com margem negativa em 35,8%.

Os dados foram divulgados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) na manhã desta quarta-feira, em Genebra, na Suíça. A associação divulgou ainda projeções para 2024, quando as aéreas deverão alcançar um lucro líquido de US$ 25,7 bilhões (margem de 2,7%), alta de 10,3% contra o registrado em 2023.

“Considerando as perdas nos anos recentes, a estimativa de lucro líquido de US$ 25,7 bilhões para 2024 é um tributo à resiliência da aviação”, afirmou Willie Walsh, diretor geral da Iata, durante coletiva com jornalistas.

Apesar da sinalização mais favorável, Walsh apontou que os lucros esperados para a indústria precisam ser colocados em contexto. “Embora a recuperação seja impressionante, a margem de 2,7% é muito menor do que os investidores em qualquer outra indústria aceitariam”, disse.

Segundo dados da Iata, em média, as aéreas devem fechar este ano com um lucro por passageiro de US$ 5,44. No ano que vem a estimativa é de quase estabilidade, para US$ 5,45 por passageiro. “Isso é quase o suficiente para comprar um ‘grande latte’ em um Starbucks em Londres. Mas é muito pouco para construir um futuro que seja resiliente a impactos para uma indústria crítica que sustenta 3,5% do PIB global e emprega 3,05 milhões de pessoas diretamente”, disse.

Em termos de receita, a indústria aérea deverá fechar 2023 em US$ 896 bilhões, alta de 6,9% contra 2019 – primeira vez que o dado pré-pandemia é superado. Para 2024, a estimativa da indústria é fechar o ano com receita recorde de US$ 964 bilhões.

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