Uma advogada criminalista é suspeita de fazer parte de uma facção que participou da tortura de um homem de 31 anos em Lages, segundo a Polícia Civil de Santa Catarina. Ela e outros três homens, que supostamente fariam parte do grupo, foram presos temporariamente foram presos em 17 de abril e na terça-feira (23).
Operação prendeu quatro suspeitos de envolvimento no caso de tortura – Foto: PCSC/Divulgação/ND
De acordo com a DIC (Delegacia de Investigações Criminais), que apura o caso, os quatro presos temporariamente no Presídio de Lages são suspeitos de integrar organização criminosa, além de extorsão mediante sequestro e tortura. A identificação dos envolvidos não foi revelada.
Conforme a Polícia Civil, a advogada é suspeita de fazer parte da facção PGC (Primeiro Grupo Catarinense) e de estar no grupo de pessoas que decidiu e praticou a tortura de um homem de 31 anos em 12 de janeiro de 2023.
A investigação apurou que a vítima teria sido torturada pela facção por uma dívida de drogas. Ele foi capturado e espancado com coronhadas, socos e pauladas em Lages, na Serra Catarinense.
Além da prisão, a Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e no escritório da advogada criminalista.
O que diz OAB sobre suposto envolvimento de advogada com facção
A operação que prendeu a magistrada foi acompanhada pelos representantes da OAB/SC (Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina). O ND Mais procurou a entidade para comentar sobre a associada, mas ainda não obteve retorno até a última atualização deste texto. O espaço segue aberto.
