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Greve dos professores: regional de Chapecó tem aumento de 10% na adesão, segundo Sindicato

A greve dos professores estaduais em Santa Catarina chega ao 6° dia nesta terça-feira (30). Conforme o SINTE Regional de Chapecó (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), a adesão de grevistas aumentou após as declarações do governador Jorginho Mello (PL).

Segundo o sindicato, o índice de adesão à greve dos professores passou de 30% para 40,48% nesta terça-feira (30). - SINTE/ND

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Segundo o sindicato, o índice de adesão à greve dos professores passou de 30% para 40,48% nesta terça-feira (30). – SINTE/ND

Em contrapartida, o Estado explica que as aulas são remanejadas e não há alunos afetados 
 - SINTE/ND

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Em contrapartida, o Estado explica que as aulas são remanejadas e não há alunos afetados
– SINTE/ND

Nove municípios do Oeste tem escolas em greve.  - Geovan Petry/NDTV

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Nove municípios do Oeste tem escolas em greve. – Geovan Petry/NDTV

Até a manifestação do governador, a greve contava com 30% de adesão na regional de Chapecó, porém, após a fala o índice passou para 40,48% nesta terça. No total, são 857 professores em greve nos municípios que compõem.

Em contrapartida, a Secretária de Educação do Estado de Santa Catarina, por meio da assessoria de comunicação, nega os números informados pelo sindicato.

A Coordenadoria de Educação informou que nove municípios compõem a Regional de Chapecó. No total, são 38 escolas, 2.200 professores e 25 mil alunos.

Saiba o que disse o governador:

Em uma publicação no perfil oficial do governador na internet, Jorginho declarou que Santa Catarina paga a maior média salarial da região sul aos profissionais da educação.

“Desde o ano passado, estamos ouvindo e negociando com a categoria. Em 2023, tivemos vários avanços por iniciativa do Governo. Mas fazer tudo o que os sindicalistas pedem é impossível”, diz parte do texto do governador.

Ainda na publicação, Mello declarou que até o fim de junho, será realizado o concurso, com 10 mil novos profissionais para trabalhar na educação.

“Também vamos viabilizar que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e provas”, escreveu.

O governador anunciou também que, para garantir o direito de todos os estudantes acessarem a sala de aula, serão tomanda duas medidas:

“Primeiro, determinei que a Secretaria de Educação desconte as faltas dos professores grevistas. Segundo, contrataremos imediatamente professores temporários para manter as salas de aula funcionando”.

Lista de escolas da regional de Chapecó:

  • EEF Edivino Huppes: sem detalhamento;
  • EEB Zita Flach: sem detalhamento;
  • EEB Valesca Parizotto: 41 turmas, 37 sem aulas;
  • EEB Bom Pastor: 47 turmas, 14 sem aulas e 23 com horário adaptado;
  • EEF Edivino Huppes: sem detalhamento;
  • EEB Zita Flach: sem detalhamento;
  • EEB Sete de Setembro: sem detalhamento;
  • EEB Valesca Parizotto: 41 turmas, 37 sem aulas;
  • EEB Bom Pastor: 47 turmas, 14 sem aulas e 23 com horário adaptado;
  • EEB Cordilheira Alta: 14 turmas, 13 sem aulas;
  • EEF Edivino Huppes: sem detalhamento;
  • EEB Zita Flach: sem detalhamento;
  • EEB Sete de Setembro: sem detalhamento;
  • EEB Valesca Parizotto: 41 turmas, 37 sem aulas;
  • EEB Bom Pastor: 47 turmas, 14 sem aulas e 23 com horário adaptado;
  • EEB Cordilheira Alta: 14 turmas, 13 sem aulas;
  • EEB Marcolina (Anos Finais): 14 turmas, 10 sem aulas.

* Lista em atualização

Estado diz que aulas estão sendo remanejadas:

Em contrapartida, a Coordenação Regional Oeste de Educação do Estado de Santa Catarina, alegou que as aulas estão sendo remanejadas e não há alunos afetados pela paralisação.

A coordenadora regional de Educação, Jaqueline Weiler Brock, explica que as escolas estaduais estão recebendo os alunos normalmente. Ao todo, 375 professores estão em greve. “Nenhuma das nossas escolas parou 100%”, explica.

Reivindicações da greve dos professores

O coordenador do SINTE/SC detalhou que foram deliberadas as reivindicações da greve no dia 4 de abril na Assembleia Estadual com mais de 5 mil professores. As principais pautas abordam:

  • piso na carreira com a tabela descompactada;
  • hora atividade para todos os setores e segmentos nas escolas;
  • concurso público já, pois em torno de 65% da categoria está em regime temporário/contratação temporária;
  • e também a revogação dos 14% dos aposentados; valor afetado pela reforma da previdência.

Cleber explica que nesta terça-feira (30) haverá um ato em Florianópolis voltado à greve. Não há previsão de término da greve.

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