Na manhã desta quinta-feira (9), a Polícia Federal (PF) realizou a execução de três mandados judiciais no Rio de Janeiro, relacionados aos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Marielle Franco foi morta em 14 de março de 2018 e há mais desdobramentos da história- Foto: Arquivo/Agência Brasil/Divulgação/ND
Entre os alvos dos mandados de prisão está Robson Calixto da Fonseca, conhecido como “Peixe”, que atuava como assessor de Domingos Brazão, ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Brazão encontra-se detido desde março como mandante do crime.
Outro alvo é o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como Major Ronald, apontado pela PF como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Enquanto “Peixe” foi preso pela PF do Rio de Janeiro, Ronald já estava cumprindo pena em uma penitenciária federal. Um terceiro alvo de mandado ainda não foi localizado, e a PF continua nas buscas.
Segundo a CNN, a investigação teve desdobramentos a partir de delações, como a de Ronnie Lessa, que apontou Calixto da Fonseca como intermediário em reuniões com Domingos Inácio Brazão e Chiquinho Brazão, conforme destacou a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Recentemente, a PGR denunciou o deputado federal Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Todos permanecem detidos preventivamente.
A CNN procurou as defesas de Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa para comentários, mas até o momento não obteve retorno. As defesas de Fonseca e Ronald não foram localizadas para posicionamento.
