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Petróleo sob pressão com conflito Israel-Irã, Campos Neto, Petrobras e mais

Objetos são vistos no céu acima de Jerusalém depois que o Irã lançou drones e mísseis contra Israel, em Jerusalém 14/04/2024 REUTERS/Ronen Zvulun

Os preços do petróleo chegaram a subir mais de 3% nesta sexta-feira (19), depois de Israel ter realizado um ataque ao Irã, provocando receios de uma guerra em expansão no Oriente Médio. A agência de notícias iraniana Fars informou que explosões foram ouvidas perto do aeroporto de Isfahan e que os voos para os aeroportos de Teerã, Isfahan e Shiraz foram suspensos.

Com a agenda de indicadores domésticos esvaziada, as atenções seguem voltadas para reunião do conselho da Petrobras desta sexta-feira (19), que pode bater o martelo sobre os dividendos extraordinários. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, disse que tema não está na pauta de hoje.

Enquanto isso, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, está previsto para discursar no último de evento do FMI nos Estados Unidos.

1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam com baixa, em meio a escalada das tensões entre Isarel e Irã. Na noite de ontem, Israel conduziu um ataque limitado contra o Irã.

O S&P 500 caminha para a pior semana em quase seis meses. O S&P 500 caiu por cinco sessões consecutivas, elevando as perdas acumuladas na semana para 2,2%. Seria a terceira semana negativa consecutiva do benchmark de grande capitalização e a maior semana de perdas desde 27 de outubro de 2023. A retração do mercado foi em grande parte impulsionada pelas expectativas moderadas de um corte nas taxas em breve.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: -0,31%

S&P 500 Futuro: -0,35%

Nasdaq Futuro: -0,58%

Ásia

Os mercados asiáticos encerraram o dia com perdas generalizadas, depois de Israel realizar um ataque limitado ao Irã. O Índice de Taiwan liderou as perdas na Ásia na sexta-feira, caindo 3,81% e fechando em 19.527,12, seu nível mais baixo em mais de um mês.

Shanghai SE (China), -0,29%

Nikkei (Japão): -2,66%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,99%

Kospi (Coreia do Sul): -1,63%

ASX 200 (Austrália): -0,98%

Europa

Os mercados europeus operam em forte baixa, encerrando uma semana em que a escalada das tensões no Oriente Médio e a reavaliação das expectativas das taxas de juro estiveram em foco.

Os investidores estão a acompanhar uma série de comentários sobre a trajetória das taxas de juro resultantes das Reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional. O membro votante do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau, disse à CNBC na quinta-feira que a instituição deveria cortar as taxas de juros em junho para evitar ficar atrás da curva de inflação.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,53%

DAX (Alemanha): -0,65%

CAC 40 (França): -0,45%

FTSE MIB (Itália): -0,46%

STOXX 600: -0,48%

Commodities 

Os preços do petróleo operam com ganhos, enquanto investidores aguardam mais detalhes sobre a dimensão do ataque de Israel ao Irã realizado na noite passada.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, mas estavam a caminho de uma segunda semana consecutiva de ganhos, à medida que a demanda melhorava no principal consumidor, a China. O minério de ferro de referência para maio, SZZFK4, na Bolsa de Cingapura, caiu 0,12 %, para US$ 116,7 a tonelada.

Petróleo WTI, +0,57%, a US$ 83,20 o barril

Petróleo Brent, +0,37%, a US$ 87,43 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 0,34%, a 871 iuanes, o equivalente a US$ 120,28

Bitcoin

  • Bitcoin, +2,47% a US$ 64.944,47 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Agenda

A semana termina com a divulgação da sondagem Industrial de abril no Brasil.

Brasil

10h: Sondagem Industrial de abril

13h30: Roberto Campos Neto, concede palestra no seminário Capital flows and growth, where is the money going, promovido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington D.C., EUA

16h: Campos Neto, fará palestra no seminário A Vision for the Future Financial System, promovido pelo Peterson Institute for International Economics (PIEE) e pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Washington D.C., EUA.

3. Noticiário econômico

BC só intervirá no dólar em caso de mau funcionamento dos mercados

A incerteza econômica internacional agravou-se nas últimas semanas e, por enquanto, comprometeu a capacidade de o Banco Central (BC) antever os desdobramentos da crise, disse na última quinta-feira (18) o presidente da instituição BC, Roberto Campos Neto. Ele concedeu entrevista coletiva ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse que a autoridade monetária só intervirá no câmbio em caso de mau funcionamento dos mercados.

Leilão da estatal de energia de SP será nesta sexta-feira

O governo de São Paulo realiza, nesta sexta-feira (19), o leilão que irá consolidar a privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). A divulgação dos valores propostos pelas companhias interessadas ocorrerá na sede da B3, na capital paulista.

4. Noticiário político

Governo Lula edita portaria que tenta devolver poder sobre emendas a Padilha

Em meio a crise na articulação, o governo decidiu devolver o controle das emendas parlamentares ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e editou uma portaria que obriga o titular da articulação política a ser notificado dos pedidos feitos pelos parlamentares.

Bernie Sanders: Farei o possível para EUA apoiarem taxação de super-ricos proposta pelo Brasil

“Precisamos de justiça em todo o mundo e farei o meu melhor para garantir que os Estados Unidos sigam o exemplo”, disse o senador americano, a jornalistas, após participar de uma reunião bilateral com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quinta-feira, em seu escritório.

5. Radar Corporativo

Petrobras (PETR4)

A Petrobras assinou hoje com a BP um Memorando de Entendimentos (MoU) com a finalidade de promover oportunidades de cooperação e negócios entre as empresas. O acordo não vinculante abrange temas como Combustíveis Sustentáveis, Créditos de Carbono, Biorrefino e Exploração e Produção.

Vibra (VBBR3)

A Vibra (VBBR3) aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 676,2 milhões, equivalente a R$ 0,60634801971 por ação, em duas parcelas.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)

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