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Discurso antissistema, anti-imigração e contra a corrupção: o que explica a ascensão da extrema direita em Portugal


Partido Chega conseguiu quadruplicar o número de cadeiras no Parlamento português de uma eleição para outra. De 12 cadeiras no Parlamento português em 2022, o partido de extrema direita Chega pulou para 48 na eleição mais recente, que aconteceu neste domingo (10).
Para David Magalhães, professor de Relações Internacionais da PUC e coordenador do observatório da extrema direita, a ascensão meteórica do Chega tem explicações na figura de André Ventura, líder do partido.
“Por mais que tenha sido uma força política muitas vezes menosprezada nos últimos dois, três anos, se a gente pensar na ascensão do Chega, na liderança do André Ventura, ela realmente chama atenção, porque o partido é fundado em 2019, faz apenas um deputado em 2019; em 2022 faz 12 deputados; e depois vai para 48”, disse ele em entrevista ao podcast O Assunto desta terça-feira (12).
Andre Ventura lidera o Chega, partido de extrema direita que se consolidou como a terceira força política de Portugal
Joao Henriques/AP Photo

“Então, é a força política que mais cresceu em Portugal nos últimos tempos. É um certo consenso entre os especialistas, que estuda a direita radical portuguesa, de que o Chega não existiria sem a sua liderança carismática que é o André Ventura.”
Magalhães explica que Ventura conseguiu capitanear percepções de parte da população portuguesa, como uma crescente insatisfações contra “tudo que está aí” e a questão da imigração no país, para além do peso que os casos de corrupção tiveram nesta eleição.
“O primeiro é uma percepção crescente de um sentimento antissistema em Portugal, assim como aconteceu em vários outros lugares, e isso somado aos escândalos de corrupção do Partido Socialista, que levou Inclusive à renúncia do ex-primeiro-ministro Antônio Costa.”
“Ele [Ventura] viu que havia um público radicalizado ganhando força, uma percepção na opinião pública portuguesa de que a imigração era vista como um problema ao mesmo tempo de segurança pública e ao mesmo tempo de uma pretensa destruição cultural tradicional portuguesa.”
Ouça a íntegra do episódio aqui.
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O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Sarah Resende.
VEJA CORTES DO PODCAST O ASSUNTO EM VÍDEO

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