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Após pedido de federalização, Justiça do AM deve concluir instrução do Caso Deusiane na segunda (22)

Segundo TJAM, último acusado será ouvido na segunda-feira (22), em audiência na Vara de Auditoria Militar. Família de soldada morta em quartel da PM pede federalização do caso
Após a mãe de Deusiane Pinheiro, Antônia Assunção, pedir na Câmara dos Deputados a federalização do processo que investiga a morte da policial militar, a Justiça do Amazonas informou que vai concluir a instrução do caso na próxima segunda-feira (22). O crime completou 9 anos.
Deusiane foi achada morta com perfuração de arma nas dependências do Pelotão Ambiental, em Manaus, no dia 1º de abril de 2015. Segundo os relatos de familiares, a policial sofria perseguição por parte de um outro agente. Em 2017, ele e outros quatro PMs foram denunciados pelo crime.
Ao g1, o Tribunal de Justiça do estado (TJAM), disse que o processo, que está em trâmite na Vara de Auditoria Militar, encontra-se em fase final, com audiência designada para segunda-feira.
“Na ocasião, será ouvido o último denunciado, o qual, em razão de problemas técnicos, não pôde ser interrogado em audiência anterior. O ato encerrará a instrução criminal. Após, ultrapassada a fase de diligências posteriores, serão oferecidas as alegações escritas e o feito será levado a julgamento”, disse o tribunal.
Pedido de federalização
Na quinta-feira (11), Antônia Assunção da Silva foi ouvida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e pediu que o caso seja levado à Justiça Federal, uma vez que parece não ter solução na justiça estadual.
“Luto por justiça há nove anos, minha filha fez nove anos que foi morta dentro do batalhão e eu peço a vocês que encaminhem esse processo para uma federalização, porque aqui no Amazonas não vai haver justiça”, disse aos deputados.
A mulher também pediu ajuda da comissão para uma audiência com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
“Aqui, a justiça nunca chegou. Estou há nove anos dentro de casa, porque posso ser fuzilada. Minha família pode ser fuzilada. Peço que a senhora presidente da comissão olhe com carinho e me ajude nesta situação. Me ajude a conseguir essa audiência com o ministro”, explicou a mulher.
Caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, um dos PMs e a vítima mantinham um relacionamento amoroso “conturbado, especialmente, após o denunciado reatar sua relação com uma ex-companheira, ao mesmo tempo que desejava manter a relação com a vítima”.
Ainda conforme a denúncia do MPE, assinada pelo promotor Edinaldo Aquino Medeiros, Deusiane e a ex do policial chegaram, inclusive, a se encontrar e foram às vias de fato.
No dia do crime, o PM apontado como autor e Deusiane estavam no piso superior da base “Peixe-Boi”. Outros quatro policiais estavam no piso inferior da embarcação, sendo que estes confirmaram, em depoimento, que ouviram barulhos no piso superior seguido de disparo de arma de fogo, e que imediatamente subiram a escada e encontraram o denunciado e a vítima Deusiane ferida no chão.
A versão de suicídio apresentada pelo denunciado “foi corroborada pelos depoimentos dos demais denunciados, ao afirmarem que encontraram Deusiane ferida deitada no solo e com a arma ao seu lado”.
No entanto, conforme denúncia do promotor Medeiros, o laudo de exame em armas e munições apontou que o armamento que vitimou Deusiane teve o ferrolho alterado.
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