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Menina de 3 anos que recebeu coração doado por criança de MT sai da UTI após 40 dias


Ana Lívia foi diagnosticada com uma doença que faz o coração crescer muito além do normal. Diante da gravidade, ela precisava passar pelo transplante o quanto antes. Ana Lívia sofria de miocardiopatia dilatada e precisava de um transplante cardíaco.
CardioPedBrasil
A pequena Ana Livia Prado, de 3 anos, foi liberada da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), em São José do Rio Preto (SP), nesta sexta-feira (19), após 40 dias de internação devido a um transplante de coração.
O órgão foi doado por uma criança mato-grossense, também de 3 anos, que sofreu morte cerebral no Hospital Municipal da capital (HMC), em Cuiabá.
Nas redes sociais, o hospital comemorou a notícia e disse que, na saída da UTI, Ana mandou um beijo e acenou para as pessoas do corredor, enquanto a mãe assistia a cena emocionada.
Segundo o hospital, a criança permanecerá mais alguns dias internada na enfermaria da unidade de saúde para continuar o processo de recuperação.
Menina de 3 anos que recebeu coração doado por criança de MT sai da UTI após 40 dias
Relembre o caso
Uma família de Cuiabá autorizou a doação do coração de uma criança de 3 anos que sofreu morte cerebral. A captação do órgão ocorreu no Hospital Municipal da capital (HMC), no dia 8 de março.
No entanto, como Mato Grosso não realiza esse tipo de transplante, o órgão foi doado para Ana Lívia. O transplante foi realizado um dia após a captação.
De acordo com o Centro do Coração da Criança do HCM, Ana Lívia foi diagnosticada com uma doença congênita que faz o coração crescer muito além do normal.
Equipe do HCM fez força-tarefa para transplante de coração
HCM/Divulgação
Como posso ser doador?
Para ser doador, você não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar a a família, que irá autorizar os procedimentos necessários para o transplante.
Quem pode doar?
Qualquer pessoa pode ser uma doadora. É necessário, apenas, que haja compatibilidade entre o doador e quem irá receber o órgão. Rins, parte do fígado e da medula óssea podem ser doados em vida. Mas, em geral, a doação ocorre em situações de morte encefálica, após a autorização familiar.
Captação de órgãos
A captação de órgãos em Mato Grosso começa após a notificação de morte encefálica de um paciente. Depois da confirmação do diagnóstico, é realizada uma entrevista familiar e a triagem de sorologia e condições clínicas do possível doador. Se a cirurgia for viável, é iniciado o processo de captação, autorização da doação e confirmação da compatibilidade dos receptores.
A captação pode ser feita em qualquer unidade hospitalar da rede pública ou privada.
O que é morte encefálica?
É a interrupção irreversível das atividades cerebrais, causada normalmente por traumatismo craniano, tumor ou derrame. Como o cérebro comanda todas as atividades do corpo, quando ele morre significa a morte do indivíduo. Não há dúvidas no diagnóstico.
Para quem vão os órgãos?
Os órgãos são destinados a pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista única de espera, por critérios definidos pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde.
Após a doação o corpo fica deformado?
Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra. O corpo do doador fica intacto e pode ser velado normalmente.
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