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Gonet diz que Monark descumpre decisão judicial reiteradamente, mas quer aprofundar investigação

Em janeiro, Polícia Federal concluiu inquérito e disse que influencer criou novos perfis para reproduzir desinformação. Descumprimento de ordens judiciais pode ser punido com até dois anos de detenção. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que o influencer Bruno Aiub, conhecido como Monark, continua desobedecendo decisão judicial e publicando fake news, mas defendeu que a Polícia Federal (PF) aprofunde as investigações.
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, são necessários novos elementos para definir se há ou não indícios para que Monark seja denunciado, ou seja, acusado formalmente à Justiça.
Em janeiro, a Polícia Federal encerrou as investigações e apontou que ele cometeu crime de descumprimento de decisão judicial.
De acordo com as investigações, o influencer criou novos perfis para reproduzir conteúdo com desinformação, já vedado pelo Supremo, e tentou lucrar com o material.
A Procuradoria entende que é preciso buscar e analisar novos conteúdos de perfis que teriam sido usados pelo influencer para burlar a decisão do Supremo e continuar publicando, por exemplo, discursos antidemocráticos.
“Os elementos informativos colhidos revelam que o investigado Bruno Monteiro Aiub vem desobedecendo, de modo reiterado, decisão judicial que lhe impôs medida cautelar de suspensão do direito de publicação, promoção, replicação ou compartilhamento de notícias fraudulentas (fake news) objeto desta apuração, ao continuar produzindo e replicando conteúdo vedado em outros canais, perfis e contas criados nas redes sociais, como artifício ilícito para persistir na disseminação de afirmações inverídicas sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral e de seus membros”, escreveu Gonet.
Conforme o Código Penal, quem exerce atividade ou direito de que foi suspenso ou privado por decisão judicial pode ser punido com três meses a dois anos de detenção, ou multa.
Em agosto de 2023, o ministro Alexandre de Moraes multou em R$ 300 mil o influencer pelo descumprimento e determinou a abertura de um inquérito para investigar o podcaster.
Monark teve contas bloqueadas no âmbito do inquérito que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro – quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. Em abril do ano passado, Moraes proibiu o influencer de espalhar fake news sobre a atuação do Supremo ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O influencer não compareceu a um depoimento marcado pela Polícia Federal no dia 27 de dezembro.
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