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Grupo de ‘racha’ em Ribeirão Preto faz acordo com Ministério Público e vai prestar serviços à comunidade


Líderes e incentivadores aceitaram transação penal após audiência na quinta-feira (25). Proposta é oferecida em casos envolvendo crimes de menor potencial ofensivo. Ministério Publico pune motociclistas que fazem exibição e barulho nas ruas de Ribeirão
Cinco pessoas envolvidas na organização de rachas em Ribeirão Preto (SP) fizeram um acordo com o Ministério Público e vão prestar serviços à comunidade como forma de evitar uma punição mais grave para a prática, considerada criminosa.
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O acordo foi firmado em audiência na quinta-feira (25). Com a transação penal, o grupo ficará à disposição do MP e prestará oito horas de serviços semanais durante sete meses.
“Nós estamos, em um primeiro momento, punindo os cabeças, aqueles que lideram os grupos de internet”, diz o promotor de Justiça Paulo Teotônio.
Jovem se arrisca em manobra perigosa ao colocar mão no chão enquanto empina moto em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/Redes sociais
Segundo ele, a ideia é tentar acabar com os encontros arriscados, que acontecem em diversos pontos da cidade. (veja mais abaixo)
“Infelizmente, coloca em risco a própria vida e a vida dos transeuntes, vida de crianças, então são vários crimes que são objetos dessa apuração”.
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Motociclistas se arriscam em rachas na Rodovia Carlos Tonani, em Jaboticabal
À EPTV, afiliada da TV Globo, a advogada Fernanda Bueno, que defende dois dos infratores que assinaram o acordo com o Ministério Público, não negou os crimes, mas disse que a prática se justifica por ‘falta de lugares de lazer’ na cidade.
“É incontroverso que eles fazem manobras e empinam motos, eles fazem isso. Na audiência de ontem [quinta-feira], eles disseram que sim, de fato acontece. E por isso que eles requerem há tanto tempo um espaço fechado para que possam realizar essas manobras em segurança. Para segurança da sociedade, do pedestre e para segurança deles também”.
De acordo com o Ministério Público, propostas de transação penal são oferecidas em casos envolvendo crimes de menor potencial ofensivo, em que a pena máxima é de até dois anos de prisão.
O autor ainda precisa ser réu primário, ter bons antecedentes e boa conduta na sociedade.
‘Rolezinhos’ acontecem em vários pontos da cidade
Os chamados ‘rolezinhos’ acontecem com frequência e em vários pontos de Ribeirão Preto e região.
Geralmente, estes encontros são marcados pela internet, onde os participantes também compartilham monitoramento da Polícia Militar, para que não sejam pegos.
Em vídeo, jovem em Ribeirão Preto (SP) se exige ao empinar moto sem as mãos em rua de bairro residencial
Reprodução/Redes sociais
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram jovens se arriscando em manobras perigosas em ruas e avenidas de bairros residenciais.
Em alguns casos, eles usam também as rodovias que cortam a cidade para exibir acrobacias, quase sempre em alta velocidade.
Um dos flagras mostra um rapaz pilotando a moto empinada e ainda colocando uma das mãos no chão (veja vídeo abaixo).
Motociclistas em Ribeirão Preto se arriscam em manobras arriscadas em via pública
Em outro vídeo, um jovem aparece sem capacete e na contramão da via, no bairro Geraldo de Carvalho, zona Norte de Ribeirão Preto.
Na Rodovia Antônio Machado Sant’Anna, uma das mais movimentadas da região, mais um flagra perigoso: o jovem fica em pé na moto enquanto trafega pela pista.
Jovem é filmado enquanto se exibe empinando moto em rodovia em Ribeirão Preto (SP)
Reprodução/Redes sociais
Crime e multa de quase R$ 6 mil
Advogado especialista em trânsito, Rodrigo Paschoalotto Geraldo explica que, pelos vídeos compartilhados nas redes sociais, é possível afirmar que em diversos momentos há perturbação da circulação do trânsito, prática considerada criminosa, com pena prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“Eles param a via, interrompem a via, fazem manobras arriscadas e essa perturbação no trânsito, interrompendo a circulação do trânsito, vai gerar uma multa de R$ 5,9 mil, suspensão da habilitação por 12 meses e apreensão do veículo”.
Segundo ele, parar o trânsito com o veículo, configura perturbação de circulação, porque os infratores estão interrompendo o fluxo normal do trânsito.
“O cidadão normal se sente lesado, se sente ameaçado, então está perturbando a circulação e essa infração tem de ser aplicada”.
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#sosriograndedosul
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