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Temporais no RS: ‘Não há risco de desabastecimento, mas preços podem aumentar’, diz Ceasa sobre risco da falta de hortifrutis em mercados


A unidade da Ceasa em Porto Alegre alagou e, nesta segunda-feira (6), a água atingia dois metros. Pátio da Ceasa em Porto Alegre
Ceasa/Divulgação
A Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) afirma que, apesar dos estragos causados pelos temporais que atingem o estado, “não há risco de desabastecimento” de legumes, verduras e frutas nos mercados, mas que “preços podem aumentar”.
“Pode ter menos oferta de um produto ou outro, então, os preços podem aumentar, mas não há esse risco de desabastecimento”, explica o presidente da Ceasa, Carlos Siegle.
A unidade da Ceasa em Porto Alegre alagou e, nesta segunda-feira (6), a água atingia dois metros. No total, 311 empresas operam a partir do local, onde trabalham cerca de 10 mil pessoas.
Siegle conta que os prejuízos foram amenizados por uma ação preventiva adotada por produtores e comerciantes: diante da perspectiva de alagamentos, parte dos produtos foi recolhida e levada para outro local. Apesar disso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima prejuízos de cerca de R$ 71,4 milhão na agricultura.
Segundo Siegle, a Ceasa trabalha para reunir atacadistas em outro espaço, de forma que possam continuar trabalhando.
Ceasa foi evacuada em Porto Alegre diante da possibilidade de alagamento
Ceasa/Divulgação
Prejuízos no RS
A CNM estima perdas financeiras de R$ 275,3 milhões nas cidades do Rio Grande do Sul afetadas pelos temporais.
A tragédia que assola o Rio Grande do Sul matou 78 pessoas, deixando 105 desaparecidas e 175 feridas. Ao todo, 341 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707,1 mil pessoas.
A CNM diz que R$ 59,9 milhões são de prejuízos ao setor público, R$ 99,8 milhões no setor privado e R$ 115,6 milhões no setor habitacional, com 10,2 mil casas danificadas ou destruídas.
Principais setores públicos afetados
Obras de infraestrutura (pontes, estradas, calçamento, drenagem urbana): R$ 29,5 milhões
Esgotamento sanitário: R$ 7,5 milhões
Assistência médica emergencial: R$ 6,7 milhões
Abastecimento de água: R$ 2,1 milhão
Limpeza urbana e remoção de escombros: R$ 2,1 milhões
Sistema de ensino: R$ 1,5 milhão
Sistema de transporte: R$ 1,4 milhão
Geração e distribuição de energia elétrica: R$ 1,4 milhão
Os principais setores privados afetados são
Agricultura: R$ 71,4 milhão
Indústria: R$ 11,2 milhões
Pecuária: R$ 9,3 milhões
Comércios locais: R$ 5,3 milhões
Demais serviços: R$ 2,6 milhões
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