Acadêmico atuou como primeiro presidente da Comissão de Ética no Uso de Animais do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB). Causas da morte não foram divulgadas. Roberto Sogayar foi pioneiro no esforço de criar um modelo brasileiro de legislação para orientar a conduta ética na pesquisa
Arquivo pessoal
O professor emérito do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB) da Unesp Roberto Sogayar morreu nesta terça-feira (7), aos 83 anos. As causas da morte não foram divulgadas.
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O acadêmico foi pioneiro no esforço de criar um modelo brasileiro de legislação para orientar a conduta ética na pesquisa e atuou como primeiro presidente da Comissão de Ética no Uso de Animais do IBB. Em pesquisa, atuou na área de parasitologia animal e humana.
Natural de Ribeirão Claro (PR), Roberto Sogayar construiu parte de sua vida em Botucatu, no interior de SP, quando veio para estudar, no início da década de 1960, na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas.
Além da formação em medicina, Roberto possuía curso de protozoologia, em nível internacional, na Universidade de Brasília (DF). Também tinha mestrado em parasitologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutorado em parasitologia, pela Universidade de São Paulo.
Reconhecido como um dos especialistas em parasitologia mais importantes do país, Roberto era professor emérito da Unesp Botucatu e ajudou a consolidar a instituição no município.
Devido à sua atuação na área científica e educacional, Sogayar recebeu, em 2017, o título de cidadão botucatuense. Em 2023, foi nomeado patrono da Academia Brasileira de Ciências de Animais de Laboratório, ocupando a cadeira número 18 da entidade.
O pesquisador deixa três filhas: Maria Elvira, Lelia e Roberta Sogayar, atual secretária de Turismo de Botucatu. O velório ocorre nesta terça-feira, no Complexo Funerário Orlando Panhozzi, em Botucatu. O sepultamento está previsto para esta quarta-feira (8).
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