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Enchentes no RS: FAB transfere bebê de 3 meses em estado grave para hospital a mais de 500 km da região alagada


O bebê estava em um hospital em Esteio, no Vale dos Sinos, e foi levado para Santa Rosa, na região noroeste do estado. Nesta quarta-feira (8), o Jornal Nacional acompanhou uma missão da Força Aérea Brasileira para transferir de hospital um bebê de 3 meses.
O sobe e desce é intenso na base de Canoas. A equipe do Black Hawk FAB 8916 ajudou a socorrer as vítimas do incêndio da boate Kiss, em 2013. A missão desta quarta-feira (8) também é delicada e urgente: transferir o Bryan, um bebê de 3 meses, entubado por causa de uma pneumonia grave.
“A logística de saúde está muito comprometida. Além disso, vários hospitais foram alagados, perderam sua capacidade funcional. Então, a ponto de ter que pegar uma criança grave de um hospital próximo e levar para outro ponto do estado porque a gente não consegue ter leito na região”, diz o capitão Vinícius Ayres, médico da Aeronáutica.
O bebê estava em um hospital em Esteio, no Vale dos Sinos, e foi levado para Santa Rosa, na região noroeste, a mais de 500 km de distância. O primeiro pouso foi em um campo de futebol para encontrar com a ambulância. O pequeno Bryan foi entregue aos cuidados do médico-capitão Ayres e da enfermeira-tenente Elisiane. Ali, no pequeno espaço, improvisaram uma UTI para monitorar o bebê. Médico e enfermeira, de joelhos, não tiraram os olhos dele. O pai, Juliano, sempre ao lado.
Enchentes no RS: FAB transfere bebê de 3 meses em estado grave para hospital a mais de 500 km da região alagada
Jornal Nacional/ Reprodução
De cima, a visão era de áreas e mais áreas inundadas. E, no céu, nuvens carregadas anunciavam mais chuva. Depois de uma hora e meia, o helicóptero teve que pousar.
“Por questão de segurança, por causa dos ventos fortes e também para abastecer, o helicóptero teve que parar aqui em Santa Maria antes do destino final, que é Santa Rosa”, conta o repórter Júlio Mosquéra.
Mais da metade do caminho ficou para trás. Juliano já se mostrava mais tranquilo e com a esperança que tem marcado os gaúchos diante de tantas adversidades.
“Eu sei que todo mundo vai se recuperar. O meu filho também vai se recuperar e vai dar tudo certo”, diz Juliano Siqueira, pai do Bryan.
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Mais 40 minutos até a parada final. Os sinais do pequeno Bryan respondiam à viagem. Depois de quase três horas de viagem, o pequeno Bryan chegou ao destino final. Tudo pronto para tirá-lo do helicóptero e levá-lo para o hospital. A transferência para a ambulância foi rápida e segura. Sentado na frente, Juliano se despediu com otimismo. A recompensa é a alegria do dever cumprido da equipe.
“Fazer transporte aéreo é um grande desafio sempre, com paciente grave, muito mais. Eu tenho filhos pequenos, então sempre mexe. A criança mexe muito com a gente também”, afirma a tenente Elisiane Gouvea, enfermeira intensiva da Aeronáutica.
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