Casal de empresários e DJ de Juiz de Fora são presos durante operação contra venda de veículos clonados

Marcelo Victor do Amaral é apontado como um dos maiores responsáveis pelo escoamento de automóveis roubados no RJ para outros estados, principalmente MG. Investigados foram presos na Barra da Tijuca. Marcelo à esquerda; Geysa e Wallace ao meio; Beatriz à direita
g1
Um casal de empresários de Juiz de Fora e um DJ, junto da esposa, estão entre os presos de uma operação realizada contra uma quadrilha que vendia carros clonados nas regiões Sudeste e Nordeste do país.
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Marcelo Victor do Amaral Nascimento e Beatriz de Souza foram detidos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os dois são donos de uma casa de shows na Zona Norte da cidade. Além disso, o homem tem passagens na polícia pelos crimes de roubo, furto, receptação, tráfico de drogas e contra o Meio Ambiente.
Wallace Marcelo Mariano Candido, conhecido como DJ WM, e a esposa Geysa Cristina Lima Santiago Santos também são naturais de Juiz de Fora e foram presos no mesmo lugar.
Até a última atualização desta matéria, o g1 não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos. A reportagem também tentou contato com a casa de shows, de Marcelo Victor, mas as ligações não foram atendidas.
Investigações
As investigações foram iniciadas após policiais civis do Rio de Janeiro fornecerem informações sobre um carro que havia sido roubado em outubro do ano passado, no Bairro Ipanema. Conforme apuração, o veículo estava sendo transportado para a cidade de Sobral (CE).
A partir daí, investigadores cearenses localizaram um Jeep Compass no município de Croatá, cidade onde foram identificados e presos dois jovens, de 22 e 29 anos. A dupla seria responsável pelo escoamento de veículos para o norte do país.
De acordo com a Polícia Civil, Marcelo Victor é um dos maiores responsáveis pelo escoamento de veículos roubados e clonados no RJ para outros estados, principalmente Minas Gerais.
Os automóveis transportados seriam produtos de roubos praticados no Rio de Janeiro e adquiridos pelos suspeitos.
Ainda segundo a polícia, os criminosos foram apontados como os principais destinatários dos veículos roubados.
“Essas prisões significam um golpe muito duro nessa organização criminosa, que tem abrangência nacional”, afirmou o delegado responsável Álvaro de Oliveira Gomes.
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