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Tráfico de drogas por Viracopos: PF vai apurar esquemas de lavagem de dinheiro na segunda fase de operação


Operação realizada nesta quinta-feira (15) cumpre 15 mandados de prisão, busca e apreensão em vários estados. Fiscalizações foram intensificadas em março, quando passageiro foi flagrado com drogas no aeroporto. PF cumpre mandados contra envolvidos com tráfico de drogas no Aeroporto de Viracopos
A Polícia Federal vai apurar esquemas de lavagem de dinheiro na segunda fase da operação Campinas Connection, que busca combater o tráfico de drogas pelo Aeroporto Internacional de Viracopos. Nesta quinta-feira (15) estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão, busca e apreensão em quatro estados do Brasil. Ao menos sete pessoas já foram presas (confira os detalhes abaixo).
“Além da comprovação da associação para o tráfico e tráfico de drogas, que está cabalmente comprovado, nós agora também partimos para uma segunda fase, que é a lavagem de dinheiro. É a busca de capitais e de valores que estejam ocultos decorrente dos valores ganhos pelo crime de tráfico de drogas”, declarou Edson Geraldo de Souza, chefe da delegacia da Polícia Federal em Campinas, durante coletiva de imprensa nesta manhã.
De acordo com a polícia, entre os mandados, seis são de prisão temporária (30 dias) e foram cumpridos nas cidades de Campinas, São Paulo, Manaus (AM), Joinville (SC) e Tramandai (RS). Os alvos de Campinas e do Rio Grande do Sul já estavam presos e outros quatro continuam sendo procurados. Os municípios do Amazonas, Santa Catarina e de São Paulo, incluindo Osasco, também receberam nove mandados de busca.
Durante a operação, duas pessoas que não eram investigadas foram presas em flagrante por tráfico de drogas e um investigado se apresentou à Polícia Federal em Joinville. Todos os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Campinas. As buscas seguem sendo realizadas.
Entenda a operação
Droga foi apreendida em março no Aeroporto de Viracopos em Campinas
Reprodução/EPTV
A investigação começou a partir da prisão em flagrante de um passageiro no dia 24 de março desse ano. Ele saiu de um voo de Manaus com destino a Campinas e foi detido no Aeroporto de Viracopos com mais de 10 quilos de skunk, droga conhecida como ‘supermaconha’. Segundo a polícia, o suspeito tinha feito ao menos cinco viagens para o Sul do Brasil.
Desde que as fiscalizações foram intensificadas em Viracopos, 20 passageiros foram presos. Com eles, a Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam mais de 143 quilos de drogas, incluindo maconha e cocaína. Segundo a PF, apenas um dos investigados movimentou em suas contas bancárias quase R$ 1 milhão em apenas quatro meses.
Agora a operação Campinas Connection busca provas contra os integrantes dessa associação criminosa, que dão suporte logístico, financeiro e operacional ao grupo.
“As pessoas que nós normalmente detectamos trazendo droga do amazonas para cá, nesses vários flagrantes, são pessoas jovens, entre 20 e 30 anos. A maioria delas mulheres, inclusive. Das 20 pessoas presas nesse período, 13 eram mulheres, que compõem um outro braço da organização criminosa. São pessoas avulsas que aceitam fazer o transporte por um determinado valor”.
“Nós temos as células do norte, que são os captadores dos transportadores, das mulas, e as pessoas que adquirem essas drogas, ou dentro do estado do Amazonas, ou provavelmente em outro país da América Latina”, detalhou Edson. “Por fim, nós temos pessoas aqui em São Paulo e no Sul que são as compradoras dessa droga. A logística e o transporte da droga no Sul do país, passando por Campinas”.
Supermaconha
Na coletiva, o delegado chefe da Polícia Federal em Campinas explicou o motivo da escolha dos criminosos por transportar esse tipo de maconha com efeitos mais potentes. “Considerando que essa droga é uma droga mais valiosa, essa droga para uso recreativo tem um valor agregado tanto no seu princípio ativo, quanto no seu valor”.
“A razão dela ser encaminhada do estado do Amazonas para Santa Catarina é, evidentemente, festas, consumo de pessoas um pouco mais abastadas, que não é um consumo comum de drogas que se encontra em alguns pontos de venda de drogas nas cidades”.
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