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Mônica Waldvogel relembra trabalho com Rita Lee no ‘Saia Justa’: ‘Tremi nas bases’

Fernanda Young, Marisa Orth, Rita Lee e Mônica Waldvogel no Saia Justa

Fernanda Young, Marisa Orth, Rita Lee e Mônica Waldvogel no Saia Justa Marcelo Soubhia/GNT

“Quando levei a ideia do “Saia justa” para o GNT, em 2002, uma proposta de programa com quatro mulheres de faixas etárias diferentes, eles adoraram a ideia, e a diretora do canal, Letícia Muhana, me perguntou: “Em quem você pensa para estar no programa?” “Não sei ainda”, respondi. “Mas tenho um sonho: que uma delas seja a Rita Lee.”

Rita foi a vanguarda feminina no Brasil, foi o feminismo pop. Enquanto os movimentos feministas aconteciam nas universidades, ela foi para a TV dizer que “mulher era um bicho estranho que sangra todo mês”. Quem fez várias canções nos colocando numa posição livre e bem-humorada, ao mesmo tempo firme e sólida foi Rita Lee. Então, quando ela topou participar, tremi nas bases. “Como vou moderar um debate com a Rita do lado?”, pensei. Mas me encantei com a generosidade dela, com a forma como aceitava o roteiro, as pautas. Ela virou a alma daquilo.

Rita era um ídolo, com quem pude trabalhar, compartilhar regras, rotinas, dores, dúvidas, medos e experiências. Mulheres da minha geração chegavam ao mercado de trabalho, queriam que desse tudo certo e, com ela, aprendi que a coragem feminina tem que vir de dentro. Não adianta ler pilhas e pilhas de teorias feministas e libertárias se não houver, dentro de nós, o fogo da liberdade.

Por trás daqueles olhos azuis, víamos uma chama — a chama de uma pessoa livre, que podia usar o deboche, a ironia e a insolência porque se segurava na liberdade. Ela me ensinou que o preço de ser livre não é impagável. A convivência com ela me transformou. Eu possuía uma chama de liberdade baixinha, mas ela a fez crescer. Tomei posse da minha liberdade. Tenho impressão de que fez isso também com muitas outras mulheres.”

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