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Lagos de Furnas e Peixotos devem ser ‘preservados’ com medidas do governo; níveis estão até 3 metros abaixo do que em 2023


Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou medidas para preservar os reservatórios das usinas hidrelétricas em razão da redução do nível de água em pleno período de chuvas. Os lagos de Furnas e Peixotos devem ser beneficiados com as medidas determinadas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de preservar os reservatórios das usinas hidrelétricas em razão da redução do nível de água em pleno período de chuvas. Hoje o Lago de Furnas está 3 metros abaixo do que o mesmo período do ano passado e o de Peixotos, um metro e meio.
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Na reunião desta quarta-feira (6), o CMSE autorizou a redução da saída de água nas usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, no Rio Paraná, entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Lago de Furnas, no Sul de Minas, registrado pelo fotógrafo amador Éder Souza
Arquivo pessoal/Éder Souza
O grupo de monitoramento também autorizou a retenção de água nas chamadas “usinas de cabeceira” — localizadas na cabeceira dos rios.
Segundo Silveira, essa medida pode preservar cerca de 11% de armazenamento na bacia do Paraná até agosto deste ano e cerca de 7% no Sudeste e Centro-Oeste.
“Esta medida contribui para a segurança eletroenergética do país, além de atender aos usos múltiplos da água. Os lagos de Furnas e Peixoto são os pulmões do setor elétrico, mas deixaram de ser exclusivamente usados para a geração de energia. Eles servem também à agricultura, à irrigação, à piscicultura e levam desenvolvimento econômico e social à essa importante região mineira, gerando emprego e renda para a população, além, claro, do seu grande potencial para o ecoturismo”, afirmou o ministro, Alexandre Silveira.
Vazão abaixo da média
As decisões foram tomadas por causa do nível dos reservatórios em pleno período chuvoso, o que acendeu um alerta no governo.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o período chuvoso tem sido um dos períodos mais críticos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em fevereiro, os reservatórios estavam com níveis 12,4% menores que no mesmo período de 2023.
Assembleia aprova em 1º turno PEC de tombamento e cotas mínimas dos Lagos de Furnas e Peixoto
Reprodução/EPTV
A projeção do ONS é de que, em março, a vazão dos rios continue abaixo da média histórica para o período tipicamente chuvoso, que está em curso. Esse cenário vem sendo alertado pelo ONS como um “ponto de atenção”.
Como as usinas hidrelétricas respondem por cerca de 47% da capacidade de geração de energia no sistema nacional, a quantidade de água nos reservatórios e a vazão dos rios são indicadores importantes.
Níveis abaixo do que em 2023
Conforme dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), o Reservatório de Furnas está hoje com 73,67% do seu volume útil, com nível de 764,6 metros acima do nível do mar. No mesmo período do ano passado, o lago estava com 98,12% de seu volume útil e 767,7 de nível acima do nível do mar.
Já o Reservatório de Peixotos, que abastece a Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, entre Ibiraci e Delfinópolis (MG), está hoje com 81,56% de seu volume útil e nível de 664,2 metros acima do nível do mar. No mesmo período do ano passado, o reservatório estava com volume de 98,54% e nível de 665,7 metros.
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